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Entre 30 de novembro e 1º de dezembro, a cidade de Buenos Aires sediará a Cúpula dos Presidentes do G20. O G20 foi concebido como um fórum a partir do qual os países imperialistas (EUA, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália) e os dirigentes dos ex-estados operários (China e Rússia) poderiam negociar políticas econômicas diante da crise das instituições do pós-guerra. Após a eclosão da crise mundial em 2008, tornou-se mais relevante, incorporando os chefes de Estado dos 19 países mais a União Europeia (UE), para tentar coordenar as políticas de resgate do capitalismo em putrefação, como foi o caso das políticas de emissão monetária massiva e baixas taxas de juros lançadas pelos bancos centrais do Japão, UE e o FED dos EUA, juntamente com um ataque abrangente contra a classe trabalhadora e suas organizações em nível mundial.

            Desde a chegada de Trump ao comando do imperialismo ianque, a política de coordenação econômica das potências imperialistas tornou-se um questionamento, aprofundando a guerra comercial e a política agressiva em relação aos países semicoloniais, como os países da América Latina. Portanto, espera-se que Trump e seus parceiros dos demais países imperialistas usem o fórum como tribuna para suas disputas, enquanto os EUA disciplinam aos países do seu quintal (México, Brasil e Argentina), com a contribuição do FMI. E aprofundam a agenda de reformas contra o proletariado, incluindo reformas trabalhistas, previdenciárias, educacionais e no campo da saúde em todo o planeta.

Na Argentina, a Cúpula de Buenos Aires será um ensaio do governo e do imperialismo para impor o ajuste da fome com repressão e mão forte, trazendo um virtual estado de sítio para a cidade. Faz parte da escalada repressiva, que inclui a militarização da fronteira norte e o envio das forças nacionais (gendarmería) para os bairros das grandes cidades. Uma política que também se aplica no Brasil, com o comando militar de segurança do Rio de Janeiro e a militarização das favelas.

As burocracias sindicais em nossa região estão deixando passar a ofensiva imperialista, colocando-se no papel de contenção como a CGT, ou mergulhadas em uma profunda crise por conta de sua histórica linha de conciliação de classes, como a CUT do Brasil, a CUT do Chile e os CTAs da Argentina.

            Os líderes do G20 merecem que a classe trabalhadora latino-americana os receba lutando com os métodos operários contra suas tentativas de descarregar sua crise nas nossas costas. A classe trabalhadora deve encabeçar uma grande luta anti-imperialista, em seu enfrentamento revolucionário contra o capitalismo. Precisamos paralisar as empresas imperialistas, atingindo a produção e preparando a autodefesa para enfrentar Trump e os governos regionais que sustentam sua política. Impulsionemos assembléias nos locais de trabalho e vamos impor à burocracia congressos de delegados eleitos para que os trabalhadores tomemos em nossas mãos a tarefa de propor uma saída para a crise, acaudilhando os demais setores do povo explorado. O movimento estudantil dos diferentes países tem se proposto a dar apoio às ações operárias com suas energias, atuando como um batalhão auxiliar, a partir de assembleias nos locais de estudo e ações nas ruas.

            Para expulsar definitivamente o imperialismo da América Latina, é necessário lutar pelo controle operário por ramo, superando as fronteiras nacionais, e pela expropriação do capital imperialista, desenvolvendo assim a luta pelo poder, ou seja, pela ditadura do proletariado e sua extensão internacional em uma Federação de Repúblicas Socialistas da América Latina. É fundamental conquistar a solidariedade do proletariado dos países imperialistas nesta perspectiva, principalmente do proletariado norte americano.

            Para isso, impõe-se a necessidade de uma direção internacional, de um partido mundial baseado no programa de transição e na teoria da revolução permanente. Propomos às correntes que reivindicam a necessidade de reconstruir a IV Internacional e a luta pela ditadura do proletariado que impulsionemos as medidas necessárias para colocar em pé e unificar a vanguarda operária internacionais através de um programa revolucionário. Para isso, chamamos a uma Conferência Latino-Americana para começar, inicialmente em nossa região, a ajudar a vanguarda no árduo processo de forjar a direção revolucionária.

 

24/11/2018

TRCI

Tendencia Revolucionaria por la Reconstrucción de la Cuarta Internacional

COR (Chile) – LOI (Brasil) – COR (Argentina)

November 30 and December 1 the city of Buenos Aires will be the seat of the G20 presidents’ summit. The G20 was designed as a forum where the imperialist Powers (USA, Japan, Germany, France, UK, Italy) and the leaders of the former workers’ States (China and Russia) could negotiate economic policies before the crisis of the postwar institutions. After the burst of the world crisis in 2008, it gained more relevance by incorporating the chiefs of state of the 19 member countries plus the European Union (EU) in an attempt to coordinate rescue policies for the rotting capitalist system; such was the case of the policies of monetary quantitative easing and low interest rates launched by the Central Banks of Japan, the EU, the American FED, along with an all along the line attack against the working class and its organizations, worldwide.

Since Trump’s arrival at the American imperialist command, the economic policy of coordination of the imperialist Powers is put under question; while the trade war gets more intense as well as the aggressive policy towards semi colonial countries, like the case of Latin American countries. So, it is expected that Trump and his counterparts in the other imperialist countries use the forum as a platform for their disputes, while the USA disciplines its backyard (Mexico, Brazil, Argentina), with the aid of the IMF. Thus they go ahead with the agenda of reforms against the proletariat, including labor, pensions, education and health reforms all over the globe.

In Argentina, the Buenos Aires Summit will be a rehersal for the government and imperialism to impose the adjustment with repression and iron-hand, diagramming a virtual curfew in the city. This is part of the repressive escalation, that includes the militarization of the Northern border and the deployment of gendarmerie to the slum areas of big cities. A policy that is also being applied in Brazil, with the military command of security in Rio de Janeiro and the militarization of favelas.

The union bureaucracies in our region are overlooking the imperialist offensive, by playing themselves the role of contention, such as the Argentinean CGT, or undergoing a deep crisis due to their historical line of class conciliation, such as the case of the Brazilian CUT, the CUT of Chile and the CTAs in Argentina.

The leaders of the G20 deserve that the working class receives them fighting with the workers’ methods against their attempts to make us pay for their crisis. The working class must lead a great anti-imperialist struggle, in its revolutionary confrontation to capitalism. We must paralyze the imperialist enterprises, to make target in production and prepare self-defense to confront Trump and the regional governments that support his policy. Let’s organize caucus gatherings in workplaces and impose the union bureaucracy shop-stewards congresses with mandate, so that the workers take in our own hands the task of providing a way-out to the crisis, by leading the other oppressed sectors of the people. The students’ movement in the different countries has the task to support the workers’ actions with their energy, acting as a supporting battalion, by organizing assemblies in their study places and actions in the streets.

To definitively expell imperialism from Latin America, we must struggle for the workers’ control in each industry, overcoming national borders, and for the expropriation of imperialist capital, developing thus the struggle for power, that means, for the dictatorship of the proletariat and its international extension in a Federation of Socialist Republics of Latin America. It is mandatory to win over the solidarity of the proletariat in the imperialist countries in this perspective, mainly the American proletariat in the North.

For this, it becomes necessary an international leadership, a world party based on the Transitional Program and the Theory of Permanent Revolution. We advance the proposal to the political currents that vindicate the need of the reconstruction of the IV International and the struggle for the proletarian dictatorship that we encourage the necessary measures to build up and unify the international workers’ vanguard around a revolutionary program. To do so, we call for a Latin American Conference, to begin, initially in our region, with the task of aiding the vanguard in its hard process of forging a revolutionary leadership.

11/24/2018

TRCI

Tendencia Revolucionaria por la Reconstrucción de la Cuarta Internacional

COR (Chile) – LOI (Brasil) – COR (Argentina)

Entre el 30 de noviembre y el 1º de diciembre, la ciudad de Buenos Aires será sede de la Cumbre de presidentes del G20. El G20 fue diseñado como un foro desde el cual los países imperialistas (EE.UU., Japón, Alemania, Francia, Gran Bretaña, Italia,) y los dirigentes de los ex Estados obreros (China y Rusia) pudieran negociar políticas económicas ante la crisis de las instituciones de la posguerra. Tras el estallido de la crisis mundial en 2008, cobró mayor relevancia al incorporar a los jefes de Estado de los 19 países miembros para intentar coordinar las políticas de salvataje al capitalismo en putrefacción, como fue el caso de las políticas de emisión monetaria masiva y bajas tasas de interés que lanzaron los bancos centrales de Japón, la UE y la FED de EE.UU., junto a un ataque en toda la línea contra la clase obrera y sus organizaciones a nivel mundial.

            Desde la llegada de Trump al comando del imperialismo yanqui, queda en cuestionamiento la política de coordinación económica de las potencias imperialistas, profundizándose la guerra comercial y la política agresiva hacia los países semicoloniales, como es el caso de los países latinoamericanos. Por ello, se espera que Trump y sus contrapartes de los demás países imperialistas usen el foro como tribuna en sus disputas, mientras EE.UU. disciplina a los países de su patio trasero (México, Brasil y Argentina), con el aporte del FMI. Y profundizan la agenda de reformas contra el proletariado, incluyendo las reformas laborales, previsionales, educativas y en el ámbito de la salud en todo el planeta.

            En Argentina, la Cumbre en Buenos Aires será un ensayo del gobierno y el imperialismo para imponer el ajuste de hambre con represión y mano dura, trazando un virtual Estado de sitio en la ciudad. Es parte de la escalada represiva, que incluye la militarización de la frontera norte y el envío de gendarmería a las barriadas de las grandes ciudades. Una política que también se aplica en Brasil, con el comando militar de la seguridad de Río de Janeiro y la militarización de las favelas.

            Las burocracias sindicales en nuestra región viene dejando pasar la ofensiva imperialista, colocándose en un rol de contención como la CGT, o sumidas en una crisis profunda por su histórica línea de conciliación de clases, como es el caso de la CUT de Brasil, la CUT de Chile y las CTAs de Argentina.

            Los dirigentes del G20 merecen que la clase obrera latinoamericana los reciba luchando con los métodos obreros contra sus intentos de descargar su crisis en nuestras espaldas. La clase obrera debe encabezar una gran lucha antiimperialista, en su enfrentamiento revolucionario contra el capitalismo. Hay que paralizar las empresas imperialistas, golpeando en la producción y preparando la autodefensa para enfrentar a Trump y a los gobiernos regionales que sostienen su política. Impulsemos asambleas en los lugares de trabajo e impongamos a la burocracia congresos de delegados con mandato para que los trabajadores tomemos en nuestras manos la tarea de dar una salida a la crisis acaudillando a los demás sectores del pueblo oprimido. El movimiento estudiantil de los diferentes países tiene planteado apuntalar las acciones obreras con sus energías, actuando como batallón auxiliar, a partir de asambleas en los lugares de estudio y acciones en las calles.

            Para expulsar definitivamente al imperialismo de América Latina, es necesario luchar por el control obrero por rama, superando las fronteras nacionales, y por la expropiación del capital imperialista, desarrollando así la lucha por el poder, es decir, por la dictadura del proletariado y su extensión internacional en una Federación de Repúblicas Socialistas de América Latina. Es fundamental conquistar la solidaridad del proletariado de los países imperialistas en esta perspectiva, principalmente del proletariado norteamericano.

            Para esto, se impone la necesidad de una dirección internacional, de un partido mundial basado en el programa de transición y la teoría de la revolución permanente. Proponemos a las corrientes que reivindicamos la necesidad de reconstruir la IV Internacional y la lucha por la dictadura proletaria que impulsemos las medidas necesarias para poner en pie y unificar a la vanguardia obrera internacional detrás de un programa revolucionario. Para esto, llamamos a una Conferencia Latinoamericana para comenzar inicialmente en nuestra región a ayudar a la vanguardia en el arduo proceso de forjar la dirección revolucionaria.

 

24/11/2018

TRCI

Tendencia Revolucionaria por la Reconstrucción de la Cuarta Internacional

COR (Chile) – LOI (Brasil) – COR (Argentina)

Viernes, 23 Noviembre 2018 18:42

Bancarios: Votamos en blanco o nulo

Elecciones de Seccionales en todo el país

Votamos en blanco o nulo

 

El próximo martes 27/11, a nivel nacional, se renovarán las conducciones de Seccionales del Sindicato bancario. En la mayoría hay lista única, con lo cual el oficialismo tiene la continuidad prácticamente garantizada, en particular en las seccionales más grandes, como Buenos Aires, Rosario, Santa Fe, Mendoza, Tucumán. En Córdoba se armó una lista “alternativa” a la histórica conducción de Raúl Carlos Ferro, la n°28 Celeste y Blanca, pero que no ha sido oficializada por el sindicato. Las únicas seccionales donde se oficializaron dos listas fueron Bahía Blanca, La Rioja y San Salvador de Jujuy. A lo sumo, en algunos casos cambian algunas figuritas, o en otros se tratan de posicionar mejor, como es el caso de Sergio Jiménez en Mendoza, que viene levantando vuelo hace un tiempo dentro de la esfera pública.

Lamentablemente, los estatutos del sindicato sólo permiten que a estos cuerpos colegiados sólo accedan los que son o fueron delegados de una Comisión Gremial Interna y se requiere una cantidad enorme de candidatos. Así, dejan afuera de las elecciones no sólo a la base de trabajadores, sino a las tendencias o corrientes político-sindicales opositoras. De esta manera se garantizan que las nuevas camadas de activistas que vienen surgiendo en los últimos procesos de lucha no tengan expresión orgánica en el sindicato, si no es a través de las listas oficialistas. Lo último que quieren éstas es que algún sector cuestione su poder, sus acuerdos con las patronales, sus métodos burocráticos. Por eso este proceso electoral se da sin ninguna discusión seria sobre cuáles son las tareas de los bancarios ante el escenario económico, político y social que se abrió en este periodo. No quieren someter a discusión el programa de conciliación de clases que impusieron, sin que nadie lo vote, en nuestra organización sindical. Necesitamos un sindicato democrático, como herramienta fundamental de organización y lucha de los trabajadores para enfrentar los fuertes embates que se nos aproximan, con total independencia política de las patronales y sus agentes.

Pero esta burocracia sólo se aferra al estatuto bancario cuando le conviene. La figura del delegado de base, también establecida en los estatutos, es una institución de representación de base que pretenden extinguir. Una pequeña minoría de bancos aún tiene delegados de base y, en muchos casos, donde los hay, intentan soslayar su poder de representación. Fortalezcamos la figura del delegado de base, impulsemos elecciones de delegados en todos los lugares de trabajo. Preparemos un Congreso de Delegados Bancarios, donde discutamos y votemos las tareas y la orientación del sindicato en el marco del actual ajuste.

 

Enfrentemos el ajuste

 

Estas elecciones se dan en medio de un contexto de ataque por parte del gobierno y las patronales, que luego del acuerdo con el FMI han lanzado un ajuste tremendo que ataca las condiciones de vida de los trabajadores y a nuestras organizaciones. Esto no sólo a través de la reforma laboral, que intentaron aprobar el año pasado en el Congreso, sino por medio de sistemáticos ajustes a nuestros bolsillos con una megadevaluación, aumento de precios y de tarifas y permanentes ataques a los derechos laborales ya conquistados, sumado a despidos masivos, suspensiones, etc.

El plan de ajuste impuesto por el FMI ha favorecido enormemente al sector financiero, que se beneficia con la especulación, con las corridas bancarias, la bicicleta financiera y las devaluaciones, a costa del empobrecimiento de grandes sectores de trabajadores. Otro de los grandes proyectos que tienen es la privatización de la banca pública, para liberalizar aún más el sistema financiero, según las exigencias de la OCDE. Los compañeros del Nación y el Provincia están a la cabeza de los reclamos contra el vaciamiento y la mayor sumisión a los capitales imperialistas.

Mientras tanto, Palazzo y las conducciones provinciales del sindicato, en lugar de desarrollar la organización de los trabajadores para enfrentar los ataques, nos llaman, desde los púlpitos de la Pastoral Social, a poner en pie un “nuevo pacto social” que garantice una convivencia armónica entre explotadores y explotados. Es que Palazzo está tratando de jugar en “las grandes ligas”, es decir, que ante el conflicto social latente, la burocracia sindical sabe que tiene que jugar un rol de contención, para garantizar a los capitalistas una convivencia que les permita seguir explotándonos. Al interior de la burocracia de la CGT se está dando la disputa para ver quién es el que mejor lleva ese papel y él ya se ubicó debajo del ala moyanista. Este camino de contención con un nuevo pacto social también surge de un acuerdo con la Iglesia Católica, con la que no sólo marcharon, junto a organizaciones de economía popular, a San Cayetano e hicieron su acto político en Luján para pedirle a una virgen por el cambio de política económica del país, sino que buscan armar un frente electoral con algún ala K y otras ramas del peronismo para ordenar un poco la situación nacional... a favor de un sector patronal.

Pero mientras el oficialismo del sindicato posaba de combativo y opositor, su enfrentamiento al ataque de los banqueros ha sido prácticamente testimonial. A duras penas, logró conseguir un aumento paritario en muchas cuotas para todo el año, que anualizado no llega al 22%. Tampoco ha movilizado nada para frenar los despidos encubiertos en la banca privada y el ataque abierto a los trabajadores de los bancos públicos. Al 22 de noviembre, la cámara ABAPPRA, que nuclea a los bancos públicos, se negaba a firmar el último acuerdo por 12% de aumento para el último trimestre de 2018. Consideramos que el paro convocado para el día 23/11 en los bancos donde no se firmó el acuerdo paritario no es una medida contundente, sino una pantomima de enfrentamiento, al que la conducción del sindicato no quiere ir. Es importante que paremos todos los bancarios, sin distinción de ”cámaras” y golpeemos con un solo puño, todos juntos contra los despidos, los retiros voluntarios, las crecientes tercerizaciones, los descuentos en impuestos a las ganancias. Hay que imponer la devolución de los días descontados por paro en el Banco Provincia, lo cual representa un enorme ataque al derecho a huelga. Hay que enfrentar la reforma previsional que impuso Vidal para los trabajadores bancarios de la provincia de Buenos Aires, que es un puntapié experimental para el ataque al conjunto de los trabajadores.

 

Desarrollemos una Oposición Sindical Revolucionaria

 

Desde la COR llamamos a votar en blanco o nulo en las próximas elecciones de seccionales, ya que no vemos ninguna lista que represente el principio fundamental de la independencia de clase. Proponemos que, junto a sectores opositores de izquierda en el sindicato, pongamos en pie una Oposición Sindical Revolucionaria que tome en sus manos las tareas de pelear por un sindicato combativo, con independencia de clase, que bregue por una verdadera democracia sindical, donde haya libertad de tendencias y representación de las minorías en los cuerpos orgánicos. Impulsemos plenarios de delegados de base con mandato, en los que discutamos el programa que tenemos que levantar como organización sindical y que voten paritarios con mandato para que lleven adelante las negociaciones con las patronales. Por una paritaria nacional con retroactivo a enero 2018 y sin descuentos de los días caídos. Devolución de esos días a los compañeros que pararon y se sumaron a las medidas de fuerza. Delegados de higiene y seguridad. Basta de tercerización, pase a planta a los tercerizados de todo el sistema financiero.

 

Marchemos contra el G20

 

La Cumbre del G20 en Buenos Aires será un ensayo del gobierno y el imperialismo para imponer el ajuste de hambre con represión y mano dura, trazando un virtual Estado de sitio en la ciudad. Por su parte, la burocracia sindical está preparándose para ser un interlocutor del FMI y mostrarse como garante de la contención social. Los trabajadores debemos fortalecer nuestra organización para enfrentarlos. Recuperar nuestros sindicatos es una tarea que está a la orden día. La independencia de clase es fundamental para que nuestras herramientas gremiales puedan llevar adelante las tareas que impone la situación. De esta manera, podremos levantar un programa revolucionario que represente verdaderamente los intereses de los trabajadores: por una salida obrera y socialista.

Martes, 13 Noviembre 2018 23:01

HACIA EL PRIMER CONGRESO DE LA TRCI

“El internacionalismo no es un principio abstracto, sino únicamente un reflejo teórico y político del carácter mundial de la economía, del desarrollo mundial de las fuerzas productivas y del alcance mundial de la lucha de clases” [L. Trotsky, La Revolución Permanente]

 

Hace dos años, la COR Chile, la LOI de Brasil y la COR Argentina, realizamos un congreso de fusión dando nacimiento a la Tendencia Revolucionaria por la Cuarta Internacional. Éste fue expresión de un proceso de discusión y acción militante sobre la base de la aproximación teórica y política entre las corrientes, donde priorizamos el debate programático para aproximarnos a una comprensión común de la realidad mundial con el objetivo de recuperar el marxismo revolucionario para actualizarlo como filosa herramienta de la revolución social y batallar por la formación de una nueva generación de cuadros revolucionarios. Un método que, como subrayamos, se opone por el vértice a los acuerdos entre corrientes por dos o tres puntos sobre tal o cual acontecimiento, a los ensayos organizativos como los “comités de enlace”, o a las uniones basadas en abstractas declaraciones de principios, todos experimentos organizativos que tienden a estallar ante los procesos vivos de la lucha de clases.

Desde nuestra fusión, el capitalismo ha continuado su proceso de descomposición de forma acelerada. Nos ha abierto nuevos y complejos desafíos a los revolucionarios ante una realidad dinámica que muestra la caducidad del modo de producción capitalista y la necesidad de preparar la sepultura de este sistema social regresivo.

A cada paso se agudiza la crisis de dirección revolucionaria del proletariado como una crisis de toda la humanidad, una crisis que avanza hacia la barbarie de no mediar la intervención decidida en la política mundial de la clase obrera, la única clase revolucionaria de nuestra época. Y esta intervención no puede sino expresar la preparación, en los distintos países y regiones del planeta, de las etapas de la dictadura del proletariado como necesidad de la revolución mundial. Y es que el capitalismo en su fase imperialista, en su fase de decadencia, no admite la posibilidad de reformas, y si estás se dieran en algún lado sólo tendrían un carácter aislado y transitorio donde las leyes tendenciales de la economía mundial, que expresan a su vez el carácter anárquico del sistema capitalista, pasarían a arrasar de un solo golpe dichas reformas como se expresa en decenas de países sumergidos súbitamente en crisis financieras, políticas y sociales. Es por esto que el proletariado y su vanguardia debe prepararse, en las etapas y proceso vivos de la lucha de clases, para hacerse del poder e imponer a las clases opresoras su dominación política en la arena mundial, única forma de abrir un periodo de transición hacia un régimen socialista donde finalmente se extinguirá, junto con las clases sociales, toda forma de dominación política.

De la asunción de Trump al gobierno norteamericano hemos visto cómo el imperialismo ha desarrollado una ofensiva para recomponer su crisis de hegemonía a nivel mundial, y junto con ello, ha acelerado las contradicciones y desequilibrios en distintos puntos del planeta. Se han recrudecido los conflictos bélicos en Medio Oriente; se ha profundizado las crisis migratorias en Europa y en todo el mundo; el lánguido repunte económico desde la crisis iniciada en el 2008 ya se de Europa o EEUU se han evidenciado más que coyunturales; la crisis social en mayor o menor medida se ha expresado en todos los países destruyendo las coaliciones políticas históricas que fueran parte del equilibrio de post-guerra dando lugar formaciones políticas inestables producto de profundas oscilaciones de las masas; la guerra comercial desatada por EEUU contra China ha desestabilizado todas las relaciones tanto interestatales como entre las distintas fracciones burguesas nacionales; se ha sumido en crisis profundas a semi-Estados como Venezuela, Argentina, Nicaragua, Brasil, etc; se han agudizado las contradicciones del proceso de asimilación de los ex Estados Obreros como Rusia, China y Cuba al capitalismo mundial sin salida posible; y se han abierto distintos procesos de lucha de clases en diferentes países que llaman a los revolucionarios a potenciar la centralidad obrera en los mismos para dinamizar este motor de salto de la historia.

Como TRCI nos hemos propuesto, en este contexto histórico donde prima la descomposición del capitalismo y las contradicciones en la asimilación de los ex Estado Obreros, retomar y desarrollar la teoría marxista sobre el Estado. Creemos que esto es fundamental ya que las distintas corrientes que se reivindican trotskistas han reemplazado las definiciones revolucionarias sobre el Estado, tanto en su carácter de clase como en su caducidad histórica, para adaptarse a las distintas formas de dominación que asumen, renegando con ello de la teoría de la revolución permanente que condensa la síntesis de la experiencia histórica del proletariado y otorga las premisas teóricas que permiten entender el carácter permanente y por ello internacional de la dictadura del proletariado. Al no partir del carácter internacional de la revolución, las corrientes centristas, se quedan atrapadas dentro de los esquemas de transcrecimiento entre la revolución democrática a la socialista, colocan el aparato de Estado burgués como infranqueable y con ello adaptan su programa a la exigencia de reforma dentro de los estrechos marcos de la superestructura del régimen burgués. No se proponen por ello la destrucción del aparato burocrático militar que regimenta la dictadura del capital y por lo mismo se vuelven un obstáculo para que la vanguardia obrera se prepare para la toma del poder, para la destrucción de esta maquinaria en manos de la burguesía, y la instauración de un Estado proletario, cuya injerencia en la sociedad capitalista viole a cada paso la ley del valor en la extensión de su dictadura. Es decir, la revolución se desarrolla, transcrece, desde la revolución proletaria hacia la revolución mundial retomando la etapa abierta por la revolución rusa, el primer Estado Obrero de la historia. El legado revolucionario de la III Internacional, expresado en sus cuatro primeros congresos, continuado y sintetizado en la fundación de la IV Internacional se hace cargo del sistema soviético como la forma transicional que adquirirá el Estado Obrero, en el que la actividad de la clase revolucionaria y la incorporación de las masas a la política le darán su perfeccionamiento; y el desarrollo de las federaciones de Estados obreros, como la forma que puede tomar la extensión de la dictadura proletaria en la arena internacional. Y esto no es otra cosa que pelear por dar continuidad a la era de la dominación política de la clase obrera que generará en un régimen de planificación socialista las condiciones para la extinción de todo Estado. La lucha política contra la adaptación constante de las corrientes centristas a los regímenes burgueses es una tarea de primer orden para influir sobre un sector de vanguardia adopte una estrategia y programa revolucionario.

Los intereses de una clase no se presentan de otro modo que en la forma de programa, y un programa es lo que define a un partido. Es por ello que en la TRCI estamos abocados a la elaboración programática recuperando la mecánica del programa de transición que tiene un carácter internacional. Decimos que la tarea fundamental de la vanguardia obrera es reconstruir la IV Internacional ya que las tareas que le dieron nacimiento aún se encuentran presentes. Y en este esfuerzo pretendemos que la construcción de la Internacional, del partido mundial de la revolución socialista, sea una verdadera escuela de estrategia revolucionaria. En su adaptación, las corrientes del centrismo amalgaman programas y reivindicaciones de corte nacional con menciones abstractas de internacionalismo. Sus llamados a realizar partidos únicos sólo se expresan en la arena nacional y lo hacen para hacer crecer sus propios aparatos partidarios, bregando por partidos con libertad de tendencias, esto es, sin centralismo democrático, impulsando movimientos laxos o directamente renegando de la centralización de una Internacional revolucionaria como es el caso de los mandelistas quienes ya abandonaron la lucha por la dictadura del proletariado. Es en este esfuerzo de poner en pie un núcleo revolucionario por la reconstrucción de la cuarta en el que estamos embarcados quienes conformamos la TRCI. También creemos que es prioritario que las corrientes revolucionarias que reivindicamos la necesidad de la IV Internacional y la lucha por la dictadura proletaria que impulsemos las medidas necesarias para que poner en pie y unificar a la vanguardia obrera internacional detrás de un programa revolucionario. Por esto es que hemos llamado a una Conferencia Latinoamericana para comenzar inicialmente en nuestra región a ayudar a la vanguardia en el arduo proceso de forjar la dirección revolucionaria.

Martes, 06 Noviembre 2018 10:12

Triunfo de Bolsonaro en Brasil

En la segunda vuelta de las elecciones en Brasil ganó Bolsonaro por un amplio margen contra el candidato del PT, Haddad. El voto expresa de forma distorsionada las relaciones de clase, donde la clase obrera interviene de forma diluida en los escenarios electorales que legitiman las instituciones burguesas. Dentro de este cuadro, gran parte de los trabajadores votó por Bolsonaro en contra del PT. Este último, formado en las condiciones históricas de la pos guerra, vio cómo se rompía la relación con su antigua base electoral, dejándolo en crisis luego de varios años de gobierno.

El triunfo de Bolsonaro abrió un amplio debate en las corrientes de izquierda y los movimientos sociales. Muchas corrientes, en un arco que va de la izquierda a la centroderecha, pasando por el reformismo tradicional, proclamaron el carácter “fascista” del gobierno del ex militar.

De parte de las corrientes burguesas reformistas, es común tildar de fascista a la derecha, con el objetivo de separar una “buena” democracia capitalista- a la que ellos representarían- de la “derecha antidemocrática”. Este es el clásico mecanismo de solapamiento de los elementos reaccionarios propios de la democracia burguesa, que, parafraseando a Lenin, no es otra cosa que una “democracia para los ricos”.

Pero lo sorprendente son los análisis de la izquierda, especialmente de algunos grupos que se reivindican trotskistas, que también caen en la misma lógica, con objetivos distintos. Plantear que el régimen de Bolsonaro es fascista les resultó muy conveniente para llamar a votar “críticamente” al “democrático” Hadad. Podríamos reflexionar acerca del retorno del uso de la vieja dicotomía “fascismo vs. democracia” que tanto criticó Trotsky en vida, si llamar a Bolsonaro de semejante manera no fuera una ridiculez.

El fascismo fue una corriente burguesa imperialista –colonialista, una aberración propia de la entreguerra que fue producto tanto de las cuestiones no resueltas en la Primera Guerra Mundial, como de la gran crisis capitalista a principios del ‘30, a la que el keynesianismo intentó dar una respuesta estatista que, como brillantemente analizó Trotsky, no podía sino terminar en una nueva guerra mundial.

El fascismo surgió como respuesta a los procesos revolucionarios del proletariado europeo. Hitler, Mussolini y en menor medida Franco, buscaban expandir el capital monopólico –para el cual las fronteras constituían un límite insalvable- dentro de la misma Europa como parte de la absorción territorial de los otros países imperialistas y sus colonias.

El fascismo, según Trotsky, emerge cuando la burguesía cede completamente su poder, temporalmente, ante el peligro de la revolución. En los Estados capitalistas, aún en las formas de dominación como la democracia burguesa, la burguesías comparte el poder en alianzas con la pequeña burguesía.

¿Que tiene que ver todo eso con Bolsonaro y el Brasil del 2018? Difícil de explicar. ¿Qué territorios se supone que va a colonizar Brasil? ¿Qué revoluciones se supone que va a derrotar? Como se ve, semejante caracterización no resiste el más mínimo análisis.

La otra versión –supuestamente encontrada con la de fascismo- es la que observa a Bolsonaro como un bonapartista. Si bien a simple vista este análisis parece un poco más serio, es necesario realizar algunas precisiones al respecto, ya que no estamos hablando de “cualquier” Bonaparte.

Marx definía que el bonapartismo es una particularidad que identifica a la burguesía en su dominación política, ya que no puede ejercer la misma en forma directa. La existencia del proletariado implica que los capitalistas pierdan su capacidad para conservar su dominación política con exclusividad, lo cual los lleva a buscar aliados con quienes compartir su poder o a quienes cederlo completamente, según las circunstancias, para contener y enfrentar al proletariado. En este equilibrio inestable se inscriben los procesos de lucha de clase en los extremos de la dictadura del capital y la dictadura del proletariado.

El bonapartismo es un elemento estructural del sistema capitalista, como decía Marx: “El bonapartismo es la verdadera religión de la burguesía”. En la época de la decadencia imperialista, las tendencias analizadas por Marx se han exacerbado, y en la misma descomposición y crisis recurrentes el bonapartismo es la forma inevitable que adquieren las democracias de las metrópolis, para sostener a los Estados imperialistas cuyas bases se encuentran perimidas.

Otro tipo de bonapartismo es aquel que domina en los ex Estados obreros hoy en vías de asimilación capitalista. Éste surge como una forma de autopreservación de una especie de “protoburguesía” que utiliza al Estado para consolidarse como clase capitalista y que debe enfrentar las tendencias destructivas del capital imperialista.

Sin embargo, muy lejos están los Estados semicoloniales como Brasil, que son prácticamente “semi-Estados” por su sumisión al imperialismo. Una sub-burguesía como la basilera, que no puede dominar de forma independiente y debe negociar o disciplinarse al imperialismo para poder ejercer su dominación, por su debilidad debe lidiar tanto con las tendencias liquidadoras del capital extranjero, como con un proletariado relativamente fuerte.

Trotsky para esto daba la noción de “bonapartismo sui generis”, un tipo especial de bonapartismo propio de los países oprimidos. Podemos decir que, si el bonapartismo es la tendencia estructural de los países imperialistas, existe un tipo específico de bonapartismo -de carácter pequeñoburgués- característico de la forma de dominación en los países semicoloniales, a veces con una relación más directa con el imperialismo –como el caso de Bolsonaro- y a veces dando ciertas concesiones a las masas -como lo fueron en su momento Lula o Dilma. En su relación con los sindicatos, en su desarrollo histórico muchos gobiernos bonapartistas sui generis de América Latina han logrado estatizarlos, para generar una “semi” aristocracia obrera y una burocracia sindical que se constituya como su base social. Dependiendo de la relación de fuerzas entre las clases y los procesos más generales, otros han buscado limitarlos o disciplinarlos. Pero de una u otra forma, la relación de estos bonapartismos pequeño burgueses con la clase obrera siempre ha sido inestable.

Por ello, todo concepto debe ser analizado en su proceso histórico. En la actualidad, la crisis capitalista y la misma decadencia imperialista han acelerado una cierta descomposición de los bonapartismos sui generis, lo que hace que los semi Estados y sus instituciones entren en conflicto con el desarrollo del capital y la relación con las masas, la crisis de los partidos, y la aparición de fenómenos políticos como Bolsonaro.

La caracterización precisa del gobierno de Bolsonaro no obedece a devaneos teóricos, sino que constituye una necesidad para poder intervenir de forma revolucionaria en los fenómenos de la lucha de clase.

Sin una compresión profunda de lo que sucede en Brasil se puede caer fácilmente en la desastrosa “teoría de los campos” y en un falso debate entre “democracia o fascismo”, cuestión que ya vimos suceder de manera trágica en la historia del marxismo, o en análisis gramscianos descafeinados que ve “crisis orgánicas” en todo tiempo y lugar.

El morenismo, por su parte, dejó la impronta en muchos grupos que prefieren definir el Estado y su régimen según las instituciones que utiliza para su dominación, por eso diseccionan al bonapartismo en bonapartismo judicial, militar, presidencial, de izquierda, de derecha y largos etcéteras.

Bolsonaro busca ser el representante del imperialismo norteamericano en la región, una alianza con el capital extranjero que implica una nueva relación con el proletariado brasilero, es decir, ejercer una dictadura más agresiva del capital. Debe apoyarse en el imperialismo de forma más directa, porque los votos no son garantía de base social para los ataques.

Buscará atacar a los sindicatos y sus direcciones y deberemos defender nuestras organizaciones peleando a la vez para recuperarlas de la burocracia sindical. Defenderemos los derechos de las minorías peleando por una alianza con el proletariado con un programa que enfrente al gran capital y el capital nacional. Buscaremos la alianza de los trabajadores brasileros con los trabajadores de América Latina y Norteamérica. Intentaremos soldar una fuerza revolucionaria en base a un programa transicional que vaya en la necesidad de construir un partido revolucionario en la necesidad de reconstruir la IV internacional.

Desde la TRCI impulsamos una Conferencia Latinoamericana para abordar los aspectos centrales de la situación de nuestros países y debatir un programa revolucionario e internacionalista. Llamamos a desarrollarla a las corrientes que aun defienden la dictadura del proletariado y la necesidad de reconstruir la IV. Los fenómenos por venir en nuestra región nos obligan a discutir un programa para el desarrollo de una vanguardia obrera que enfrente de forma revolucionaria a los gobiernos de turno que defienden al sistema capitalista, ya sea apelando a las botas como Bolsonaro o declamando revoluciones bolivarianas como Maduro, en el camino por poner en pie, sobre las ruinas de los regímenes capitalistas de la región, una Federación Socialista de América Latina.

Domingo, 04 Noviembre 2018 22:02

[COR-CHILE] NO al proyecto J "Aula Segura"

Abajo la represión del Estado Burgués contra la juventud

Más de un mes ha pasado desde que del Gobierno dieran a conocer el proyecto de ley “Aula Segura” para, según palabras de la Ministra Cubillos, “perseguir con toda la fuerza de la ley a aquellos delincuentes y violentistas disfrazados de estudiantes”. Los jóvenes han estado en la mira del gobierno hace rato, primero con el estatuto laboral juvenil que viene a precarizar el trabajo de los jóvenes y ahora con la ley Aula Segura, que resulta un ataque por donde se le mire hacia la organización estudiantil y su lucha de años contra la educación de clases, dividiendo a estudiantes y trabajadores de la educación e imponiendo salidas directamente autoritarias, porque al parecer que se les quedó en la casa el disfraz de “democracia”. La burguesía sabe que la juventud es un sector que no ha podido cooptar, ya que no le ofrece más que un futuro de miseria en esta sociedad de explotación.

El proyecto de ley (original) en la práctica viene a otorgar a los directores de escuelas públicas (designados por los Alcaldes) la facultad de expulsar de forma inmediata y sin un “debido proceso” (porque no son capaces ni de respetar sus propias leyes) a los estudiantes que porten armas, bombas molotov, o que agredan a miembros de la comunidad educativa, con la clara finalidad de perseguir a las organizaciones que los propios estudiantes tengan dentro de su establecimiento. Las razones que nos dan ya las conocemos de sobra, sus medios de comunicación ya se encargaron de difundir el terror y la desaprobación generalizada hacia la organización y movilización estudiantil con la difusión de los videos que muestran un claro acto de defensa parte de grupos de estudiantes hacia los pacos que fueron a reprimir impunemente dentro de los liceos.

Ahora el proyecto modificado por la oposición parlamentaria le agregan el mote de “aula democrática”, un eufemismo usado por estos cínicos para posar de democráticos, aunque en lo fundamental cierran filas, manteniendo la injerencia represiva en las salas de clases; la oposición viendo la seguidilla de cuestionamientos que le llovían al proyecto ha agregado algunos días posteriores a la expulsión para que el estudiante pueda realizar sus descargos al respecto y así vestir de democrática la medida que les dé chance de desarticular el movimiento estudiantil y que no se vea tan descaradamente la represión. El Frente Amplio no se ha quedado atrás, tanto en el congreso como en los medios han manifestado públicamente su condena hacia los actos de “violencia” por parte de los estudiantes en los liceos, instando como cualquier sapo o lacayo de los burgueses a buscar culpables dentro de los establecimientos, haciéndoles como siempre la pega de mejorar los métodos represivos del Estado.

El Colegio de Profesores, por otro lado, si bien en un comienzo manifestó un tibio rechazo hacia la medida, se ha cuadrado también condenando la violencia por parte de los estudiantes y señalando algunas modificaciones que harían posible que el proyecto fuera apoyado por el magisterio. Se le olvida al parecer al “humanista” Aguilar toda represión y violencia de años que llevan encima los estudiantes y trabajadores de la educación, se le olvida la indiferencia que han mostrado todos los gobiernos de turno hacia la crisis de la educación, hacia las propias demandas docentes como los docentes a contrata, la deuda histórica y o la desmunicipalización son sólo una muestra de cómo les han puesto el pie encima durante todos estos años, sin que sus dirigentes hayan respondido de forma contundente. El gobierno señala hipócritamente que esta medida busca proteger y defender a profesores agredidos, mientras desconoce sus demandas históricas, sus reivindicaciones salariales y los mantiene sin una respuesta frente al petitorio que lleva meses discutiendo con el C.d.P. en estos momentos.

La hipocresía es aun mayor si es que hablamos de violencia; la represión constante e indiscriminada hacia estudiantes, trabajadores, sin mencionar lo que sucede con las comunidades mapuches, ha sido siempre parte de la estrategia de gobierno, una estrategia sistemática de represión por parte del Estado en defensa de este sistema de explotación.

Es preciso entonces que la juventud trabajadora y estudiantil se encargue de organizar los comités de seguridad necesarios como respuesta de defensa y organización de nuestras medidas de lucha como las tomas de colegios, las marchas o manifestaciones.

Por la organización revolucionaria de la juventud. Paso a la juventud trabajadora

El proyecto aula segura no se dirige contra unos encapuchados o unos overoles. Se dirige estrictamente para perseguir y criminalizar a los activistas estudiantiles. Pretenden evitar que los colegios y liceos se transformen en centros de organización y discusión en la lucha contra la educación burguesa. Los estudiantes, así como los trabajadores tienen un legítimo derecho a organizarse, accionar y defenderse frente a los ataques del Estado burgués, que busca desarticular cualquier viso de organización y movilización. Es necesario más que nunca fortalecer la organización estudiantil. Imponer asambleas generales en los colegios, exigir que se paren las clases para que podamos deliberar sobre el futuro. Los centros de alumnos deben llamar a votar delegados de curso que sean los verdaderos cuerpos de activistas dirigentes los que luchen contra la represión que hoy quieren imponer en los colegios. Los estudiantes deben discutir y desarrollar planes de lucha que sean votados en asambleas generales. Es prioritario impulsar medidas de acción para unificarse con los trabajadores, se debe pelear por mejores condiciones de infraestructura y condiciones de trabajo, para ello se debe exigir a las organizaciones sindicales docentes y de funcionarios levantar un pliego común por la educación, que parta con un compromiso por apoyar las medidas de lucha de los estudiantes, la defensa de los estudiantes perseguidos y sumariados, incluyendo la defensa de las acciones de lucha como las tomas, por ningún motivo se puede permitir que el Estado divida la lucha contra la educación burguesa. Los revolucionarios defendemos la violencia que ejercen los explotados y oprimidos contra los explotadores, pero buscamos que esta se ejerza de manera organizada y consciente para repeler todo tipo de ataque y persecución contra la movilización y lucha estudiantil. Se debe transformar la lucha educativa en lucha de clases.

Jueves, 01 Noviembre 2018 19:47

Media sanción al presupuesto del FMI

El macrismo logró la media sanción del presupuesto, con la ayuda del peronismo en el recinto y la burocracia sindical en las afueras, que se negó a movilizar y llamar a un paro para impedir la aprobación de la ley.

Ahora se espera que la ley de presupuesto pase por el Senado y sea promulgada a mediados de noviembre, así pueden mostrar que están haciendo los deberes antes de la Cumbre del G 20.

En la sesión de la cámara de diputados quedó muy claro que, con algunos matices, la totalidad de la oposición patronal está de acuerdo con el pacto del FMI y sólo discuten cómo se va a hacer el ajuste. Los K votaron en contra sabiendo que el macrismo ya tenía los votos para aprobarla y aclararon en todas sus intervenciones que de ser gobierno en el 2019 rediscutirían el acuerdo con el FMI, como lo dice el massismo. Los gobernadores del PJ, vía sus diputados, aprobaron la ley con la idea de que el gobierno tuviera su presupuesto y negociaron algunos puntos para que el ajuste fuera más fuerte en la provincia de Buenos Aires. La CGT brilló por su ausencia y se cubre llamando a un paro de 24hs para el 27 de noviembre y las distintas variantes de la CTA movilizaron muy poco. Es decir, la burocracia sindical, en todas sus variantes, dejó pasar el ajuste en nombre de un lejano 2019 y esperando que la iglesia después de haber rezado en Lujan haga el milagro.

El presupuesto fue votado sin conocerse el acuerdo firmado con el FMI, después de que se votó se supieron algunos puntos del mismo. El gobierno se compromete a realizar una reforma previsional, laboral y disciplinar la economía argentina al monitoreo de los técnicos del FMI, obviamente, no para ninguna mejora, sino para garantizar que el país pague las deudas que contrajeron. Después, y como es costumbre en el FMI, anunció que Argentina podría entrar en default ya que el crecimiento de la deuda externa significaría un 81% del PBI, por lo que se torna explosiva la situación de deuda. También los nuevos funcionarios del gobierno advirtieron que es muy probable que se desarrollen conflictos sociales ante el plan de ajuste para conseguir el déficit 0.

El 24/10, la represión a los que movilizamos en las afueras del Congreso mostró que la resistencia a este gobierno y sus cómplices es muy grande y el macrismo sólo puede responder con represión, ya que al estar totalmente disciplinado al FMI debe enfrentar a los procesos de masa con el monopolio de la fuerza.

A diferencia de la batalla del 18 de diciembre, ahora se han recuperado algunas mediaciones con la intención bien clara de contener los procesos de lucha de clases y llevarlas a institucionalización vía una salida electoral. Recordemos que en el 18 de diciembre el peronismo venía de ser derrotado por el macrismo y la burocracia sindical estaba en crisis su triunvirato. Eso permitió la irrupción de un sector importante de trabajadores que fueron protagonistas ese día; en la votación del presupuesto los sectores obreros organizados en sindicatos fueron mucho menores.

 

Debemos prepararnos para enfrentar este pacto del FMI, Macri, los gobernadores del PJ y la burocracia sindical.

Después del triunfo de Bolsonaro en Brasil, respaldado por el imperialismo para llevar adelante un plan económico “competitivo” que implicará disciplinar al movimiento obrero brasilero, todas estas variantes burguesas y pequeño burguesas nos dirán que debemos aceptar las reformas previsionales y laborales para estar en mejores condiciones para competir con Brasil. Los trabajadores no competimos entre nosotros, debemos buscar la cooperación revolucionaria con nuestros hermanos de clase como son los trabajadores brasileros y así poder enfrentar a los gobiernos de turno confiando en nuestras propias fuerzas y pelear por expulsar al imperialismo de América Latina.

Ante la situación actual decimos ¡abajo el macrismo! Con la acción independiente de los trabajadores y nuestros métodos de lucha de clases, como los paros las huelgas, las ocupaciones debemos tirar a este gobierno. Porque cada día que pasa en el poder implica más sufrimiento para nuestra clase. Debemos poner en pie un gobierno obrero, que parta de la destrucción del Estado capitalista, la expropiación y el control obrero de la producción, es decir la dictadura proletaria y su extensión internacional. Estos procesos implican la necesidad de levantar un programa de transición y la construcción del partido revolucionario internacional para el desarrollo y triunfo de la revolución y sus transiciones.

La primera vuelta de elecciones presidenciales en Brasil ha dado un aplastante triunfo de Jair Bolsonaro, sacándole una holgada diferencia al candidato petista y reemplazante de Lula (hoy preso), Fernando Haddad. De cara a la segunda vuelta, en la que los primeros sondeos ya dan un triunfo del candidato derechista del Partido Social Liberal, se abre un debate fundamental en el seno de la izquierda y el movimiento obrero sobre la posición a adoptar frente al escenario que se plantea, siempre teniendo en cuenta que las elecciones expresan de forma distorsionada las relaciones de fuerza entre las clases.

 

Peleas interburguesas

Bolsonaro es expresión de un sector del ejército y representante de la ideología más reaccionaria de la clase dominante; reivindica la dictadura, la tortura, la matanza racial, la violencia de género, etc. Se alza como representante de un sector de los hacendados ganaderos y agrícolas y de la iglesia evangelista, que mueve millones de dólares con el negocio de la fe. Pero también logró atraer a un importante sector descontento de las principales ciudades del país.

De fondo, se encuentra la situación económica, que algunos analistas consideran la recesión más grave de la historia. Unos días antes de la primera vuelta, el diario La Vanguardia planteó que Brasil “está en venta a precio de saldo”. La guerra comercial lanzada por EEUU, que apunta en parte contra China, está haciendo estragos en la configuración de las relaciones de fuerza. La venta de empresas a inversores chinos alcanzó los 10.000 millones de dólares en 2016 y 2017. Por ejemplo, la multinacional china Merchants Ports Holdings compró el puerto de Paranagua y pretende convertirlo en el más importante de la región. Las principales inversiones son en infraestructura, petróleo, gas y energía hidroeléctrica, sectores que se beneficiaron con la devaluación del Real.

Este escenario electoral es un episodio más de las peleas interburguesas, que ya se cargaron con la presidencia de Dilma Rousseff y que buscan definir qué fracción dominará. En este marco se dio la mega causa del Lava Jato, en la que cayeron en desgracia políticos y varios empresarios vinculados al gobierno de Lula y Dilma. No casualmente, los inversores consideran que esto ha creado excelentes oportunidades de negocios. Especialmente la petrolera nacional Petrobras es una de las más codiciadas. Ya ha tenido que vender una parte importante de sus activos, las chinas Shanding Kerui y CNPC se hicieron con parte de una nueva refinería en Río de Janeiro. Odebrecht, por su parte, ha vendido su participación en el aeropuerto Galeão de Río a otra empresa china.

El imperialismo norteamericano apuesta al candidato del PSL. Inmediatamente después de que se oficializó el triunfo de Bolsonaro en primera vuelta, las acciones brasileras empezaron a subir en la bolsa de Nueva York y los mercados se mostraron tranquilos y optimistas. Además, cuentan con que Bolsonaro incline el equilibrio de la región contra Venezuela. El candidato ya prometió deportar a los inmigrantes de ese país que han migrado en masa.

 

Bonapartismo sui generis

Lo que está en juego en estas elecciones será qué fracción de la débil burguesía brasileña se pone al frente del semi Estado para establecer determinado equilibrio entre las clases fundamentales, el imperialismo y el proletariado. Esto es lo que León Trotsky definía como bonapartismo sui generis.

Bolsonaro no es el fascismo, porque no puede haber fascismo en un país semi colonial. Brasil es un semi Estado, por las condiciones especiales de dominación de clase que se dan en una semicolonia. Además, Bolsonaro no ataca al Estado “constitucional” brasileño, es parte de él. Este militar retirado proviene del riñón del aparato burocrático militar que es el Estado y pretende fortalecerlo como tal.

Tanto el PT y los partidos “populares”, como Bolsonaro y los partidos de la derecha apuntan a tomar el mando de este aparato estatal para desarrollar las líneas –hoy inciertas- que garanticen la explotación capitalista del país. Si para hacerlo deban llevar adelante políticas más o menos represivas, más o menos reformistas, dependerá de la relación de fuerzas. Recordemos que una de las últimas medidas de gobierno de Dilma fue un brutal ajuste que sumió a una importante porción de trabajadores en la miseria. Lo que se expresa en estas elecciones polarizadas es una pelea entre dos fracciones bonapartistas, que encararán de manera diferente la relación con el imperialismo y con las masas. Y entre las tareas pendientes del próximo gobierno, del signo que sea, está la reforma previsional y la profundización de las reformas comenzadas por Temer.

 

La lucha de clases no se dirimirá en las urnas

Más allá de quién gane, es seguro que del balotaje surgirá un gobierno débil, aunque coyunturalmente se vea fortalecido por los votos y el apoyo del imperialismo. Los discursos de “mano dura” de Bolsonaro no son una novedad en Brasil, donde el ejército patrulla las calles de Río de Janeiro y tienen licencia para matar jóvenes de las favelas desde hace años.

Lamentablemente, un gran arco de corrientes de izquierda, muchas que se reivindican revolucionarias, llaman a votar por el PT en 2° turno. Algunos, dicen no apoyar al PT, PERO toman el “método del movimiento de mujeres” con la campaña “#ELENÃO” para votar “críticamente” por Haddad. En la misma línea, el PSOL, PSTU, MRT (hermana del PTS argentino), el PO argentino, etc, con argumentos más o menos parecidos de que “las masas” quieren enfrentar a Bolsonaro en las urnas, apoyan al candidato del PT. O bien porque se oponen los campos “fascistas” vs. “democráticos”, o bien porque “el movimiento” piensa que la única alternativa a Bolsonaro es Haddad.

Estas posiciones se oponen por el vértice a una política revolucionaria. La tarea de los revolucionarios es desnudar en cada táctica las calamidades del régimen burgués, a la vez que busca fortalecer al proletariado como futura clase dominante. Todas las líneas de votar al mal menor llevan a sobredimensionar el peso de las instituciones burguesas; llevan al proletariado a creer que el Estado es indestructible. No es así, la tarea de los revolucionarios es romper con toda envoltura democrática de la burguesía con los métodos obreros. No podemos perder ni un segundo para el reagrupamiento de la vanguardia obrera tras un programa de transición que la prepare para el enfrentamiento con la burguesía en todos los terrenos, incluso el militar, y lleve a la toma del poder. No podemos darle un milímetro de ventaja a la burguesía dejándonos llevar hacia los escenarios que ellos dominan, tenemos que fortalecer las organizaciones obreras con el férreo principio de la independencia de clase. Si Bolsonaro viene por nosotros –y detrás de él un amplio sector de patrones nacionales asociados a la burguesía imperialista-, tendremos que estar preparados para darle pelea en el terreno en el que los trabajadores somos fuertes: en la producción. Lo mismo deberíamos hacer si Haddad resultara vencedor, ya que detrás de él también se agrupa un sector de la burguesía nativa asociada al capital extranjero que vendrán por el aumento de la superexplotación del trabajo. El voto al PT lleva a desviar la lucha del proletariado hacia los marcos del régimen burgués, planteando una falsa dicotomía. La democracia tiene un contenido de clase y que, bajo el régimen burgués, es la mejor envoltura del capital. La situación mundial actual, de declinación del imperialismo y de descomposición de los Estados nacionales implica que no hay lugar para las reformas sociales que tanto reclaman las corrientes de conciliación de clase. La lucha de clases que desarrollará este periodo no dejará lugar a vacilaciones, ya que todas las supuestamente sólidas instituciones democráticas están dejando caer sus caretas y comienzan a mostrar su rostro explotador. Los revolucionarios somos intransigentes ante todo atisbo de borrar la independencia del proletariado en pos de frentes de conciliación.

 

Por una salida obrera y socialista

La única salida progresiva para Brasil, y para el conjunto de América Latina, es desarrollar la revolución obrera y socialista. Para ello no sólo el proletariado brasilero, sino el argentino y el de todo el sub-continente debe unir sus fuerzas en la lucha contra la burguesía nativa e imperialista. En este camino los sindicatos tienen enormes tareas que cumplir, para lo cual primero hay recuperarlos de las manos de la burocracia conciliadora. Desde ahora hay que preparar el terreno para que la clase obrera haga una ruptura revolucionaria con el PT. Es necesario preparar un Congreso de Delegados de Base para imponer a la CUT y todas las centrales sindicales un programa obrero ante el escenario que se aproxima. Discutir el control obrero de Petrobras será una de sus primeras tareas, en el camino de imponer un programa de transición que fortalezca la dirección del proletariado.

Desde la COR, en la TRCI, hemos realizado un llamado a una Conferencia Latinoamericana Internacionalista en la que las corrientes que se revindican del marxismo revolucionario discutamos el programa de salida para nuestra región. Insistimos en que este es un primer paso para preparar las tareas que tenemos por delante. Debemos construir las secciones del partido internacional de la revolución, la IV Internacional reconstruida, en toda la región para imponer la Federación de Repúblicas Socialistas de América Latina.

"Los desafíos de la vanguardia obrera y la juventud revolucionaria"

Expone María, delegada de base de La Bancaria (Bs.As.)

 

- Elecciones en Brasil

- Acuerdo Macri-FMI

- Crisis en Venezuela y Nicaragua

- Nuevo tratado de América del Norte

 

¿Cuando?

Sábado 20 de octubre - 18:00 hs.

¿Dónde?

Local Regional Córdoba

 

Invita: COR - Corriente Obrera Revolucionaria

en la TRCI

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